BRASIL
O Brasil é um dos países que mais evoluíram
dentro do quadro de medalhas olímpico. Por muito tempo realizou participações
discretas dentro dos Jogos Olímpicos, ficando muito abaixo nos quadros de
medalhas. Sua estreia olímpica ocorreu na edição de 1920, na Antuérpia, Bélgica,
ano em que conquistou 3 medalhas, todas elas no Tiro ao Alvo. Entretanto, não
houve um trabalho de continuidade e o país ficou sem medalha no período de 1924
a 1936, sendo que sequer participou dos Jogos de 1928. Depois da Segunda Guerra
Mundial, o Brasil nunca mais deixou de conquistar medalha nas edições
olímpicas, ainda que subisse no pódio para receber uma única medalha, como
ocorreu em 1948, 1956 e 1964. No período de 1948 a 1976, suas participações
olímpicas foram medíocres, com o total de medalhas variando entre uma e três
medalhas. A partir dos anos 80 a situação brasileira melhorou um pouco, embora
influenciada pelos boicotes de 1980 e 1984. Em 1980, o Brasil estabeleceu um
novo recorde de medalhas, chegando a um total de 4, sendo 2 delas de ouro. As
duas vitórias brasileiras ocorreram na Vela, esporte prejudicadíssimo pelo
boicote dos países da Europa Ocidental e dos EUA. Em 1984, em Los Angeles,
novamente com influência do boicote, dessa vez dos países do Bloco Socialista,
liderados pela União Soviética, o Brasil estabeleceu um novo recorde de
medalhas, chegando a um total de 8, sendo apenas uma delas de ouro. As
conquistas das medalhas do Judô, do Futebol e até mesmo a do Voleibol, foram
facilitadas pela ausência de fortíssimos adversários. Em 1988, porém, em Seul,
Coreia do Sul, o Brasil realizou uma grande atuação para os seus padrões,
conquistando um total de 6 medalhas, 1 de ouro. Em 1992, em Barcelona, mesmo
com os países do Bloco Socialista em decadência, o país realizou uma fraca
campanha, conquistando apenas 3 medalhas, embora duas delas de ouro. A partir
de 1996, entretanto, o Brasil passou por uma grande evolução, atingindo um
nível de esportivo intermediário no quadro de medalhas. Com uma atuação
excelente, estabeleceu, nos Jogos de Atlanta, novos recordes de medalha no
total, com 15, e em número de medalhas de ouro, com 3. Foi um resultado
arrebatador, e que colocou o Brasil numa situação de destaque, pois o país
praticamente dobrou o número de medalhas de sua melhor atuação olímpica até
então. Em 2000, em Sidney, o país demonstrou regularidade e chegou a 12
medalhas, embora não tenha conquistado nenhuma de ouro. A imprensa criticou
bastante a atuação brasileira, mas uma análise mais técnica comprova a evolução
do país, que novamente chegou aos dois dígitos no total de medalhas. Em 2004,
em Atenas, o Brasil piorou seu total de medalhas, caindo para 10, mas
estabeceleu um novo recorde de medalhas de ouro, chegando 5 vezes ao lugar mais
alto do pódio. Em 2008, em Beijng, China, o Brasil teve uma excelente atuação,
igualando seu recorde de medalhas, com 15 no total, e chegando a 3 medalhas de
ouro. Em 2009, a cidade brasileira do Rio de Janeiro foi escolhida para sediar
os Jogos Olímpicos de 2016 e esse acontecimento promete elevar ainda mais o
nível do esporte do país. Para Londres-2012, o Brasil espera estabelecer novos
recordes de medalhas, principalmente no total. E pelos resultados apresentados
nos últimos mundiais há grande probabilidade de que isso ocorra. Nos
campeonatos mundiais que antecederam os Jogos de Londres, considerando 2011
como data limite, o Brasil somou um total de 17 medalhas, 7 delas de ouro, com
destaque para o Judô, com 5 medalhas, e para o Voleibol de Praia, com 3
medalhas, 2 de ouro. Entretanto, dignas de registro foram as conquistas de 2
medalhas tanto no Boxe, incluindo uma inédita de ouro, quanto na Ginástica. O
país ainda tem muito a evoluir, mas seu esporte, como um todo, está se
consolidando e em algumas modalidades já não é o "patinho feio" de
outras épocas. Passaremos a análise das possibilidades de conquista de medalhas
pelo Brasil em Londres-2012. ATLETISMO. O Brasil
obteve uma medalha de ouro, a primeira de sua história, no campeonato mundial
de 2011. Em Londres-2012 ,terá muitas dificuldades para repetir seu resultado,
mas possui algumas chances, ainda que remotas, de medalha. Entre os homens,
Marilson dos Santos terá que contar com muita sorte para surpreender os
poderosos africanos na maratona. Mauro Vinícius da Silva, no salto em
distância, foi campeão mundial indoor em 2012, mas ainda precisa de saltos mais
consistentes e também romper a barreira dos 8.30m para poder pensar em medalha.
Jonathan Silva surpreendeu ao alcançar a marca de 17.39m no salto triplo, mas
precisa repetir seus resultados para ter chance de ir à final e lutar por
medalha, embora possua chances remotas de pódio. A equipe de revezamento 4x100m
possui condições de brigar, no máximo, por uma medalha de bronze, pois Jamaica
e EUA deverão disputar a medalha de ouro. Entre as mulheres, as chances de
pódio são mais reais, principalmente nas provas de saltos. Fabiana Murer,
campeã mundial em 2011, é candidata ao pódio, mas terá que repetir seu melhor
resultado para pensar em medalha. Não vem muito bem na temporada, o que não é
bom pelo fato de sua prova ter várias competidoras com resultados
significativos. Maurren Higa Maggi, campeã olímpica em 2008, é outra forte
candidata ao pódio, embora a prova hoje seja dominada pela norte-americana
Brittney Reese. Se estiver num bom dia, poderá chegar ao pódio. Já no
revezamento 4x100m, o Brasil poderá brigar por medalha, por estar num nível
muito próximo das demais equipes do mundo, à exceção de EUA e Jamaica. BADMINTON. Sem chance de medalha. BASQUETEBOL. O
Brasil não é uma das forças mundiais, mas melhorou muito nos últimos tempos com
a equipe masculina, que retornou aos Jogos Olímpicos depois de estar ausente em
3 edições. Poderá, remotamente, brigar por uma medalha. Já a equipe feminina
dificilmente chegará ao pódio, embora tenha chances de encarar de igual para
igual a maioria das seleções do mundo. BOXE. O
Brasil foi a grande surpresa do campeonato mundial de 2011 ao conquistar 2
medalhas, 1 de ouro e outra de bronze. A medalha de ouro foi um feito inédito
do país e o colocou na condição de candidato à medalha também nos Jogos
Olímpicos. Há esperanças de medalha tanto na divisão masculina quanto na
feminina. Entre os homens, Everton Lopes (64 kg), campeão mundial, é o
principal favorito à conquista de uma medalha em Londres-2012. Porém, deverá
ser muito estudado pelos seus adversários, não contando mais como o fator
surpresa. Esquiva Falcão Florentino (75 kg), medalhista de bronze no mudnial de
2011, também é forte candidato ao pódio. Entretanto, a equipe é bastante coesa
e outros boxeadores aparecem com razoáveis chances de obter medalha. Dentre
eles temos Robson Conceição (60 kg), que havia superado o grande ucraniano
Vasyl Lomatchenko no mundial de 2011, mas acabou tendo o resultado de sua luta
revertido, e Yamaguchi Florentino (81 kg). Entre as mulheres, Roseli Feitosa
(75 kg) pode chegar ao pódio, já que traz em seu currículo o título mundial na
categoria até 81 kg no mundial de 2010. Já Adriana Araújo (60 kg) poderá se
valer da pouca participação feminina na modalidade para chegar a uma medalha. CANOAGEM. Sem chance de medalha. CICLISMO. Sem
chance de medalha. ESGRIMA. Sem chance de
medalha. FUTEBOL. O Brasil chega aos Jogos Olímpicos de Londres-2012 em
condições de obter medalha tanto entre os homens quanto entre as mulheres. A
equipe masculina foi campeã mundial sub-20 em 2011 e é favoritíssima à
conquista da medalha de ouro, dividindo a condição com a Espanha. Com os
telentosos Oscar, Neymar e Pato a equipe pode enfim obter o único título que
lhe falta, o de campeão olímpico. Já a equipe feminina terá grande obstáculos
pela frente, embora a temível Alemannha tenha ficado para trás. Entretanto,
novas forças como Japão e França, além dos tradicionais EUA e do anfitrião
Reino Unido, dificultarão o caminho brasileiro em busca de uma medalha. GINÁSTICA. O Brasil obteve 2 medalhas, nenhuma de ouro, no mundial de
2011. O país tem evoluído enormemente na modalidade, com conquistas em
campeonatos mundiais. Entretanto, falta-lhe uma medalha olímpica, que ficou
próxima em 2004, com Daiane dos Santos, e em 2008, com Diego Hypolito, ambos
nos exercícios de solo. Em Londres-2012, as chances de medalha do Brasil são
grandes. Entre os homens, Diego Hypolito novamente aparece como candidato ao
pódio nos exercícios de solo, mas não tão bem quanto em 2008. Outra grande esperança
de medalha é Arthur Zanetti, que ficou com a medalha de prata nas argolas no
mundial de 2011. Entre as mulheres, Jade Barbosa possui boas condições de
conquistar uma medalha na prova de salto. Daiane dos Santos e Daniele Hypolito
não possuem chances de medalha. HANDEBOL. O Brasil
classificou apenas a equipe feminina para os Jogos Olímpicos de Londres. No
mundial de 2011, ficou em quinto lugar, incluindo uma vitória sobre a
multicampeã mundial Rússia. Entretanto, a disputa nos Jogos Olímpicos será mais
intensa e a conquista de uma medalha parece algo ainda distante. HIPISMO. O Brasil não obteve medalha no mundial de 2010, mas
realizou uma boa campanha, ficando em quarto lugar na disputa por equipes de
saltos e também na prova individual, com Rodrigo Pessoa. Portanto, há
possibilidades de medalha nas provas de saltos, tanto na individual quanto na
de equipes. Rodrigo Pessoa foi campeão olímpico em 2004 e a equipe do Brasil
ficou com a medalha olímpica de bronze nos saltos em 1996, em Atlanta, e em 2000,
em Sidney. Álvaro Miranda Neto, o Doda, também possui condições de medalhar na
prova individual. HÓQUEI SOBRE A GRAMA. Sem
chance de medalha. JUDÔ. O Brasil vem
se firmando como uma das principais forças do mundo na modalidade,
principalmente em razão do desenvolvimento de sua equipe feminina. No último
mundial, em 2011, o Brasil conquistou um total de 5 medalhas, nenhuma de ouro,
3 com as mulheres e 2 com os homens. Além dos atletas medalhistas, que
naturalmente serão candidatos ao pódio em Londres-2012, há outros judocas em
condições de obter medalha. Entre os homens, os principais favoritos ao pódio
da delegação brasileira são Leandro Cunha (66 kg), prata nos mundiais de 2010 e
2011, e Leandro Guilheiro (81 kg), medalhista olímpico em 2004 e 2008 e nos
mundiais de 2010 e 2011. Porém, Tiago Camilo (90 kg), medalhista olímpico em
2000 e 2008, e Luciano Correa (100 kg) também possuem fortes possibilidades de
alcançar uma medalha. Entre as mulheres houve uma grande revolução no Judô
brasileiro desde a medalha conquistada por Keitlin Quadros nos Jogos Olímpicos
de 2008. A partir de então a escalada do Brasil foi fantástica, com 2 medalhas
conquistadas no mundial de 2010 e 3 no de 2011. As principais candidatas ao
pódio olímpico são Sarah Menezes (48 kg), medalha de bronze nos mundiais de
2010 e 2011, Rafaela Silva (57 kg), bronze no mundial de 2011, e Mayra Aguiar
(78 kg), prata no mundial de 2010 e bronze no de 2011. Entretanto, Erika
Miranda (52 kg) também poderá chegar ao pódio. De certa forma, o Brasil terá
umas 8 possibilidades de medalha em Londres-2012. Isso não significa que outros
judocas brasileiros não possam surpreender, já que a escola brasileira costuma
revelar talentos e causar surpresas nos Jogos Olímpicos. LEVANTAMENTO DE
PESO. Sem chance de medalha. LUTA
GRECO-ROMANA. Sem chance de medalha. LUTA LIVRE. Sem chance de medalha. NADO SINCRONIZADO. Sem chance de medalha. NATAÇÃO. O
Brasil obteve uma medalha de ouro no campeonato mundial de 2011. O país tem
evoluído bastante na modalidade e tem conseguido colocar nadadores entre os
melhores do mundo em várias provas, embora ainda haja uma relativa distância em
relação às grandes forças, como China, França, Reino Unido e Austrália. Os EUA,
grande superpotência, dispensam comentários. Entre os homens, os competidores
brasileiros tem conseguido bons resultados nos 4 estilos, mas as chances reais
de medalha olímpica em Londres não são muitas. No estilo livre, Cesar Cielo
(50m e 100m) é o principal nome do país e candidatíssimo à medalha de ouro na
prova de 50m. Na de 100m, poderá brigar por medalha, mas está um pouco distante
dos australianos. Bruno Fratus (50m) é outro forte concorrente ao pódio,
principalmente depois do segundo lugar no ranking mundial de 2011. O
revezamento 4x100m poderá brigar por uma posição no pódio, embora Austrália,
EUA e França estejam num patamar mais elevado. No nado de costas não há chances
de medalha, enquanto, no estilo borboleta, Kaio Almeida possui remotas
possibilidades de medalha. No nado de peito, o Brasil evoluiu bastante nos
últimos anos e Felipe França Silva, especialista na distância de 50m, tem se
especializado na prova de 100m em busca de uma medalha olímpica. Outro Felipe,
o Lima, também poderá causar alguma surpresa. No nado medley, Thiago Pereira
(200m e 400m) novamente se encontra entre o húngaro László Cseh e os poderosos
norte-americanos Lochte e Phelps. Suas maiores chances de medalha estão na
prova de 200m, mas terá que se conformar com uma possível medalha de bronze
porque a de ouro e a de prata serão disputadas pelos imbatíveis norte-americanos
Michael Phelps e Ryan Lochte. O revezamento 4x100m, medley, poderá realizar uma
boa atuação, mas terá reduzidíssimas chances de medalha. Entre as mulheres, as
chances de medalha ficam restritas a Poliana Okimoto, competidora da prova de
10km, estilo livre, em mar aberto. PENTATLO MODERNO. O
Brasil poderá ter alguma esperança de pódio na prova feminina, com Yane
Marques, 6ª colocada no mundial de 2010 e 7ª no de 2011. PÓLO AQUÁTICO. Sem chance de medalha. REMO. Sem
chance de medalha, embora Fabiana Beltrame, campeã mundial no esquife
individual em 2011, peso leve, prova não olímpica, esteja competindo na prova
de esquife duplo leve ao lado de Luana Bartholo. SALTOS ORNAMENTAIS. O Brasil não tem chance de medalha, mas Cesar Castro poderá
fazer uma boa campanha na prova de trampolim. TAEKWONDO. O
Brasil não obteve medalha no mundial de 2011, mas possui condições de chegar ao
pódio tanto na divisão masculina, com Diogo Silva (68 kg), bronze no
pré-olímpico de 2011, quanto na feminina, com Natalia Falavigna Silva (+67 kg),
medalhista olímpica em 2008 e no mundial de 2009. TÊNIS. Sem
chance de medalha. TÊNIS DE MESA. Sem
chance de medalha. TIRO AO ALVO. Sem
chance de medalha. TIRO COM ARCO. Sem
chance de medalha. TRIATLO. Sem chance de
medalha. VELA. O Brasil é um país tradicional na modalidade, mas não chega
a ser uma potência. Costuma revelar grandes velejadores e alcançar o pódio.
Possui dois dos maiores velejadores da história, Torben Grael, maior medalhista
olímpico da Vela, e Robert Scheidt, que está a caminho de desbancar Grael nesta
condição. A Vela é o esporte que mais medalhas garantiu ao Brasil em Jogos
Olímpicos, com um total de 16 medalhas, 6 de ouro. Entretanto, as chances de
medalha em Londres-2012 praticamente se reduzem à favoritíssima dupla Robert
Scheidt e Bruno Prada, que birgarão pela medalha de ouro na classe Star.
Ricardo Winick, na Prancha masculina, e Ana Luiza Barbachan e Fernanda Oliveira,
na classe 470, só chegarão ao pódio se ocorrerem zebras. Fernanda Oliveira foi
medalhista de bronze com Isabel Swan em 2008. VOLEIBOL. O
Brasil obteve 2 medalhas no mundial de 2010, sagrando-se campeão no torneio
masculino e ficando com o segundo lugar no feminino. Em Londres-2012, o caminho
brasileiro estará um pouco mais complicado. Entre os homens, a Rússia e a
Polônia evoluíram bastante nos últimos tempos. A Rússia foi campeã da Liga
Mundial e da Copa do Mundo em 2011, tornando-se favorita à medalha de ouro em
Londres-2012. Além disso, a seleção brasileira vem enfrentando algumas
dificuldades na atual temporada, sofrendo derrotas inesperadas na Liga Mundial.
Entre as mulheres, a situação é a mesma. EUA e Itália parecem estar num nível
mais elevado do que o Brasil, mas a equipe ainda possui condições de equilibrar
os jogos com as rivais. Repetir a medalha de ouro de 2008 parece improvável,
mas equipe continua entre as melhores do mundo. Dficilmente ficará fora do
pódio. VOLEIBOL
DE PRAIA. O Brasil teve uma excelente
atuação no mundial de 2011 com a conquista de 3 medalhas, 2 de ouro. Foi
campeão tanto na disputa masculina quanto na feminina, assumindo a condição de
favorito ao pódio nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Entre os homens, a dupla
Alison e Emanuel é candidata à medalha de ouro e deverá brigar fortemente com
os norte-americanos campeões olímpicos Dallhausser-Rogers. A outra dupla brasileira
deverá ser formada por Pedro Cunha e Ricardo, que deverá se classificar diante
de Pedro Solberg e Márcio. Em 2011, a dupla Ricardo-Márcio ficou com a medalha
de prata no campeonato mundial. Entretanto, a união não durou até os Jogos
Olímpicos. Entre as mulheres, a dupla Larissa-Juliana, campeã mundial em 2011 e
líder do ranking mundial de 2009 a 2011, é candidata à medalha de ouro, mas
terá uma forte resistência da dupla norte-americana May-Treanor-Walsh. A outra
dupla brasileira, Talita-Antonelli, também possui condições de chegar ao pódio,
brigando com chinesas e norte-americanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário