CAMPEONATO MUNDIAL
2011 - Daegu, Coreia do Sul
1.GRA - Kirani James-------------44.60
2.EUA - LaShawn Merritt----------44.63
3.BEL - Kévin Borlée-------------44.90
4.JAM - Jermaine Gonzales--------44.99
5.BEL - Jonathan Borlée----------45.07
6.GRA - Rondell Bartholomew------45.45
7.IVI - Tabarie Henry------------45.55
8.CAT - Femi Ogunode-------------45.55
A atual temporada não tem apresentado um grande corredor na distância, sendo que o líder do ranking mundial até o campeonato mundial, Kirani James, de Granada, ostentava um marca de apenas 44.61s, tempo que os competidores norte-americanos superavam constantemente. O ano também marca o retorno do norte-americano LaShawn Merritt, campeão olímpico em 2008 e mundial em 2009, mas suspenso por problemas de doping. Merritt confirmou a tradição norte-americana nas eliminatórias, com um resultado de 44.35s, tornando-se líder do ranking mundial. Porém, nenhum dos seus compatriotas conseguiu avançar à final. Na decisão da medalha de ouro, Merritt largou firme e chegou em primeiro lugar à última reta. Entretanto, começou a travar e foi alcançado e ultrapassado por Kirani James, da pequena Granada, que cruzou a linha de chegada em 44.60s, apenas 0.03s à frente de Merritt. Foi um resultado espetacular, já que os EUA não perdiam a prova desde 2001 e vinham garantindo, ao menos, as medalhas de ouro e de prata desde então. Talvez, James possa se tornar um grande rival dos EUA na distância, como foram os jamaicanos nos anos 50 e o cubano Juantorena em 1976. Até os Jogos de Londres-2012 muita coisa ocorrerá e muitos norte-americanos ainda poderão surgir com tempos bem melhores dos que o de James. Mas o representante de Granada poderá evoluir e se tornar um grande obstáculo à tentativa dos EUA de manterem sua invencibilidade na prova. O belga Kévin Borlée surpreendeu e garantiu a medalha de bronze, à frente do jamaicano Jermaine Gonzales. Seu irmão Jonathan ficou em quinto lugar. Dos oito finalistas, apenas 2 estiveram na final de 2009. Curiosamente, os poderosos EUA colocaram um atleta na final, enquanto Bélgica e Granada, com pouquíssima tradição, colocaram dois.