ITÁLIA
A
Itália possui uma forte tradição de conquistar medalhas olímpicas, mas foi um
dos países, entre os europeus de destaque, que mais demorou para começar a se
destacar nos Jogos Olímpicos. De 1896 a 1912, não apresentou resultados
significativos, passando a se destacar a partir de 1920. Em 1936, viveu um
grande momento ao conquistar um total de 36 medalhas, 12 de ouro. Nas edições
olímpicas seguintes, conseguiu manter um bom nível de resultados, chegando
novamente às 36 medalhas no total em 1960, quando sediou os Jogos em Roma. Em
1964, ainda viveu um bom momento, mas a partir de 1968 até 1992, não conseguiu
chegar à casa das 20 medalhas numa única edição olímpica, exceto em 1984, quando
foi beneficiada pelo boicote dos países socialistas aos Jogos de Los Angeles.
Porém, a partir de 1996, beneficiada pelo declínio dos países do Bloco
Socialista, passou a realizar excelentes atuações, com 35 medalhas em 1996, 34
em 2000 e 32 em 2004. Em 2008 obteve 28 medalhas. Embora tenha apresentado um
declínio de 1996 a 2008, é inegável a melhoria dos seus desempenhos comparada
aos anos 70 e 80. Nos mundiais que antecederam os Jogos de Londres, até 2011, a
Itália somou 32 medalhas, 11 de ouro, dando mostras de que poderá novamente
romper a barreira das 30 medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres. Esgrima (11
medalhas), Natação (5) e Tiro ao Alvo (4) foram as modalidades esportivas que
mais garantiram medalhas ao país. Passaremos a análise das possibilidades de
conquista de medalhas pela Itália nos próximos Jogos Olímpicos. ATLETISMO. A Itália obteve apenas uma medalha, de bronze, no mundial
de 2011, mas possui capacidade para atingir um resultado melhor em
Londres-2012. Entre os homens, Alex Schwazer pode chegar ao pódio nas provas de
marcha (20 e 50km), assim como há remotas possibilidades para o revezamento
4x100m. Entre as mulheres, Elisa Rigaudo, na marcha de 20km, e Antonietta
DiMartino, no salto em altura, aparecem como maiores esperanças de pódio. BADMINTON. Sem chance de medalha. BASQUETEBOL. Sem chance de
medalha. BOXE. A Itália
obteve apenas 2 medalhas de bronze no mundial de 2011, mas poderá ter um melhor
desempenho em Londres. Suas maiores esperanças de medalha, entre os homens,
estão depositadas em Domenico Valentino (60 kg), Vincenzo Mangiacapre (64 kg) e
Roberto Cammarelle (+91 kg), este último, campeão olímpico em 2008. Não há
chance de medalha na divisão feminina. CANOAGEM. A Itália não
obteve medalha no campeonato mundial de 2011, entretanto há possbilidades de
que alcance o pódio nos Jogos Olímpicos de 2012. Daniele Molmenti (K1-slalom) é
sua maior esperança de pódio entre os homens, enquanto a veterana Josefa Idem
(K1-500m), várias anos medalhista, possui remotíssimas chances de repetir um pódio
na prova. CICLISMO. A Itália
obteve apenas 2 medalhas, 1 de ouro, no mundial de 2011. Esse fraco desempenho
deverá se repetir em Londres-2012. Entre os homens, há alguma possibilidade de
medalha nas provas de estrada. Já entre as mulheres, Noemi Cantele (estrada e
contra o relógio), Giorgia Bronzini (estrada), Tatiana Guderzo (estrada) e Eva
Lechner (Mountain-bike) são boas apostas de conquista de medalha. ESGRIMA. A Itália sediou o campeonato mundial de 2011 e realizou uma
memorável campanha, que resultou na conquista de 11 medalhas, 4 de ouro. Em
Londres-2012, sem contar com a ajuda de sua torcida, dificilmente repetirá tal
resultado, mas deverá novamente realizar uma boa apresentação. Entre os homens,
há possibilidade de medalha em todas as provas. Andrea Cassara, Andrea Baldini,
Valerio Aspromonte e Georgio Avola, qualquer um deles, são favoritos nas provas
de florete, tanto individual quanto por equipes. Na espada individual, o
campeão mundial Paolo Pizzo é favoritíssimo. No sabre, Luigi Tarantino e Aldo
Montano poderão conquistar medalha tanto na prova individual quanto na de
equipe. Entre as mulheres, a situação é parecida. No florete, Elisa Di
Francisco, a tricampeã olímpica Valentina Vezzali e Arianna Errigo poderão
chegar ao pódi otanto na prova individual quanto na de equipe. Na prova
individual de espada, Nathalie Moellhausen poderá remotamente chegar ao pódio,
mas a equipe italiana possui maiores possibilidades de sucesso. No sabre,
nenhuma chance de medalha. FUTEBOL. Sem chance de
medalha. GINÁSTICA. A Itália
obteve uma medalha de ouro no mundial de 2011, foi na parte rítmica. Em
Londres-2012, a situação poderá ser a mesma. Entre os homens, apenas Matteo
Morandi, nas argolas, aparece em condições de chegar ao pódio. Entre as
mulheres, as únicas chances de medalha parecem estar com a equipe de ginástica
rítmica, tricampeã mundial. HANDEBOL. Sem chance de
medalha. HIPISMO. Sem chance de
medalha. HÓQUEI SOBRE A GRAMA. Sem chance de
medalha. JUDÔ. A Itália não obteve medalha no mundial de 2011. Em Londres-2012
poderá viver a mesma situação, embora Elio Verde (60 kg) possua chances
reduzidas de medalha. Giulia Quintavalle (57 kg), campeã olímpica em 2008,
poderá retornar aos Jogos e lutar por mais uma medalha. LEVANTAMENTO DE PESO. Sem chance de medalha. LUTA
GRECO-ROMANA. Sem chance de medalha, embora tenha conseguido uma medalha
de ouro nos Jogos Olímpicos de 2008, com Andrea Minguzzi na divisão até 84 kg. LUTA LIVRE. Sem chance de medalha. NADO
SINCRONIZADO. Sem chance de medalha. NATAÇÃO. A Itália
nunca foi um país de tradição na Natação, mas a situação passou a mudar a
partir dos Jogos de 2000, quando realizou uma grande campanha em Sidney. Desde
então o país tem conseguido algum destaque. No mundial de 2011, somou 5
medalhas, 2 de ouro. Em Londres-2012, poderá alcançar resultado parecido. Entre
os homens, no nado livre, seus maiores destaques são Luca Dotto (50m), Filippo
Magnini (100m) e Gregorio Paltrinieri (1500m). No nado de peito, Fabio Scozzoli
(100m) é um forte candidato ao pódio, mas nos demais estilos a Itália
dificilmente chegará ao pódio. Nas disputas femininas, no nado livre, Federica
Pellegrini, campeã olímpica nos 200m, é favoritíssima tanto nos 200m quanto nos
400m. Alessia Filippi (800m), Martina Grimaldi (10 km) e Giorgia Consiglio (10
km) são esperanças de medalha nas maiores distâncias. Nos outros estilos, não
há esperança de medalha. PENTATLO
MODERNO. Sem chance de medalha. PÓLO
AQUÁTICO. A Itália obteve uma medalha, de ouro, no mundial de 2011. O
feito foi alcançado pelos homens, que são favoritos à outra medalha nos Jogos
Olímpicos de 2012. Já as mulheres, possuem menores chances de pódio, mas não
podem ser ignoradas. REMO. A Itália
obteve 3 medalhas, nenhuma de ouro, no campeonato mundial de 2011, mas pode
realizar uma campanha ainda melhor em Londres-2012. Possui chances de medalha
no esquife quádruplo, no esquife duplo leve, no dois sem e no quatro sem leve,
mas apenas entre os homens. As mulheres não possuem chance de medalha. SALTOS ORNAMENTAIS. A Itália não obteve qualquer medalha no mundial de 2011,
mas possui algumas possibilidades de medalha em Londres-2012. Tania Cagnotto
poderá alcançar o pódio no trampolim individual e formando dupla com Dallape
nos saltos sincronizados, entre as mulheres. Na divisão masculina, nenhuma
chance de medalha. TAEKWONDO. A Itália não
obteve medalha no mundial de 2011 nas provas olímpicas, porém, Mauro Sarmiento
(80 kg) e Carlo Molfetta (+80 kg) são fortes candidatos ao pódio. Entre as
mulheres, nenhuma competidora estará presente. TÊNIS. A Itália não
conseguiu colocar nenhum representante entre os quatro melhores do mundo no
torneio de Wimbledom durante o período de 2009 a 2011, mas alguma surpresa em
alguma disputa de dupla não estaria descartada. TÊNIS
DE MESA. Sem chance de medalha. TIRO AO
ALVO. A
Itália é uma das forças do mundo na modalidade. No mundial de 2010, somou 4
medalhas, 1 de ouro. Possui favoritos em várias provas, mas costuma se destacar
nas armas de grosso calibre. Entre os homens, Mauro Badaracchi (pistola de ar)
é a maior aposta nas disputas de pistola, enquanto Niccolo Campriani é
favoritíssimo na carabina de ar. Nas provas com armas de grosso calibre, Giovanni
Pellielo (fossa olímpica), Massimo Fabbrizi (fossa olímpica), Francesco
D'Aniello (fossa olímpica dupla) e Ennio Falco (skeet) são fortíssimos
candidatos ao pódio. Entre as mulheres, Elania Nardelli (carabina de ar),
Jessica Rossi (fossa olímpica) e Chiara Cainero ou Katiuscia Spada (skeet)
reúnem as maiores possibilidades de medalha da Itália. TIRO COM ARCO. A Itália teve uma boa participação no mundial de 2011 ao
conquistar 2 medalhas, 1 de ouro. Em Londres-2012, poderá repetir o feito.
Entre os homens, Marco Galiazzo, na prova individual, e a equipe são candidatos
ao pódio. Entre as mulheres, a equipe é simplesmente a atual campeã mundial,
mas terá dificuldade diante da Coreia do Sul em Londres, já que o país asiático
não deseja perder sua longa invencibilidade na prova. TRIATLO. Sem chance de medalha. VELA. A Itália não
obteve medalha no mundial de 2011, mas possui algumas reduzidas possibilidades
de pódio em Londres-2012. Alessandra Sensini (prancha) e a dupla Conti-Micol
(470) são esperanças de medalha entre as mulheres, enquanto os irmãos Sibello
(49er) podem chegar ao pódio na divisão aberta. VOLEIBOL. A Itália não
obteve medalha nos campeonatos mundiais de 2010, mas sua equipe feminina, campeã
da Copa do Mundo em 2011, é séria candidata a uma medalha. Entre os homens, a
Itália possui remotas possibilidades de chegar ao pódio. VOLEIBOL DE PRAIA. Sem chance de medalha.
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