Minha querida avó Marina,
É com muita dor que presenciei, no dia 15 de Abril de 2011, numa sexta-feira, sua partida deste mundo. Gostaria de lhe agradecer por tudo que fez por mim, pela excelente avó que foi e que, com certeza, far-me-á muita falta a partir de hoje. Nós combinávamos demais e eu amava ficar em sua casa e ter sua companhia. Vc sempre me incentivou em tudo na minha vida, principalmente nas minhas pesquisas e na busca de livros nos sebos de São Paulo. Quantas vezes entramos nas lojas do Messias, do Sebo Aliança, do Bagdá Books? Foram anos de garimpagem...Vc também me incentivou nas minhas pesquisas, levando-me a vários locais, como na Folha de São Paulo, no Memorial da América Latina, na Biblioteca Mario de Andrade, na Faculdade de Educação Física da USP, e até mesmo na Rede Globo. Mas eu também adorava sua companhia e brincamos muitíssimo nestes anos todos. Geralmente os netos acabam se afastando dos avós com o passar dos anos, mas conosco foi completamente diferente. Quantas vezes dividimos a sala de televisão acompanhando notícias? Quantas vezes fiquei com vc em sua cama apenas para conversar até vc pegar no sono? E sinto-me tranquilo pelo conforto que lhe proporcionei nestes dias de enfermidade. A sua dor era também a minha dor, mas ainda não consegui assimilar a duríssima dor gerada por sua partida. No momento choro muito, a saudade é muito grande! Hoje não consegui me afastar de vc no velório!
É com muita dor que presenciei, no dia 15 de Abril de 2011, numa sexta-feira, sua partida deste mundo. Gostaria de lhe agradecer por tudo que fez por mim, pela excelente avó que foi e que, com certeza, far-me-á muita falta a partir de hoje. Nós combinávamos demais e eu amava ficar em sua casa e ter sua companhia. Vc sempre me incentivou em tudo na minha vida, principalmente nas minhas pesquisas e na busca de livros nos sebos de São Paulo. Quantas vezes entramos nas lojas do Messias, do Sebo Aliança, do Bagdá Books? Foram anos de garimpagem...Vc também me incentivou nas minhas pesquisas, levando-me a vários locais, como na Folha de São Paulo, no Memorial da América Latina, na Biblioteca Mario de Andrade, na Faculdade de Educação Física da USP, e até mesmo na Rede Globo. Mas eu também adorava sua companhia e brincamos muitíssimo nestes anos todos. Geralmente os netos acabam se afastando dos avós com o passar dos anos, mas conosco foi completamente diferente. Quantas vezes dividimos a sala de televisão acompanhando notícias? Quantas vezes fiquei com vc em sua cama apenas para conversar até vc pegar no sono? E sinto-me tranquilo pelo conforto que lhe proporcionei nestes dias de enfermidade. A sua dor era também a minha dor, mas ainda não consegui assimilar a duríssima dor gerada por sua partida. No momento choro muito, a saudade é muito grande! Hoje não consegui me afastar de vc no velório!
Pude acariciar a testinha bonita de sobrancelhas tatuadas pela última vez; e também pude pegar em suas mãos pela última vez. Por quanto sofrimento vc passou nestes últimos meses? Acompanhei sua agonia, a sua luta contra a terrível e interminável dor. Sinto-me grato por tê-la auxiliado, mesmo sentindo parte de sua dor. A notícia de sua morte no hospital foi um duro golpe, embora eu já achasse que Deus estivesse com vontade de ter suas estripolias próximas dele. Vc não merecia passar por tantas dores, mas as venceu com muita dignidade! Fico feliz por ter-lhe proporcionado conforto nas duras madrugadas, de tê-la auxiliado a ir ao banheiro e porporcionar-lhe um retorno à cama menos dolorido. Também fico feliz por ter passado pomada em suas dores e aliviado um pouco o seu sofrimento. Agora choro, sabendo que não passaremos juntos os bons momentos que tivemos. Quanta saudade...As lágrimas não secam! Minha querida avó, não consigo despedir-me de vc. A saudade está me corroendo, mas tenho o conforto de saber que fiz de tudo para ajudá-la. Minha querida avó, que tantos apelidos recebeu de mim, despeço-me neste momento, mas sempre retornarei para lembrar o quanto vc foi especial para mim. Com sua partida, minha vida fica bem mais pobre. Quanta dor, quanra saudade!
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